segunda-feira, 13 de julho de 2009

Biografia: Slipknot


No final dos anos 90, após nove moradores da cidade de Des Moines, capital do estado de Iowa, se encontrarem, surge a banda Slipknot.
Com influências de Black Sabbath, Slayer e Sepultura, a banda pegou carona no estouro das bandas de Nu Metal pós-Korn, e ganhando destaque, devido a incrível capacidade musical e também a aparência dos integrantes, trajados de máscaras horripilantes (críticos achavam a aparência da banda ridícula) e macacões industriais.
Outra marca da banda desde o início, é ter dado o “carinhoso” apelido de maggots aos fãs.
As letras da banda sempre foram niilistas, sombrias, raivosas e melancólicas, o que caiu como uma luva no mercado musical da época.
Pronto! O fenômeno Slipknot surgia!
Com seu nascimento em 1995, na já citada cidade de Des Moines, a banda conta com: Sid Wilson, DJ (número 0), Joey Jordison, bateria (número 1), Paul Gray, baixo (número 2), Chris Fehn, percussão (número 3), James Root, guitarra (número 4), Craig Jones, programador (número 5), Shawn “Clown” Crahan, percussão (número 6), Mick Thompson, guitarra (número 7) e o vocalista, Corey Taylor (número 8). A banda lançou seu primeiro trabalho em 1996, o tão cobiçado por todos os maggots do mundo: Mate.Feed.Kill.Repeat, raríssimo nos dias de hoje, graças a sua reduzida prensagem. Como o cenário musical de Des Moines era altamente monótono, a banda começou a ganhar uma certa fama na área. Após o interesse de algumas gravadoras, os caras acabaram tendo seu primeiro álbum distribuído por uma gravadora independente do estado de Nebraska chamada -ismist, com isso trazendo a atenção da major Roadrunner Records, que acabou por contratá-los e até hoje distribui os álbuns da banda.
O primeiro álbum na Roadrunner é o ótimo Slipknot, que elevou a banda a um novo patamar, onde somente bandas grandes estão. Produzido por Ross Robinson, este cd é considerado por muitos, um dos melhores na área do Metal e do Rock pesado em geral. Após o lançamento, a banda fez shows incessantemente para conseguir arrebatar mais “maggots”. Este número grande de shows culminou na apresentação do grupo no Summer Ozzfest, onde tocaram para um numero bem maior de pessoas e conseguiram um grande número de fãs. Por falar em shows, os do Slipknot causaram e ainda causam furor, graças a energia forte que a banda imprime no palco e as “bizarrices” dos caras! Sem contar que musicalmente todos os integrantes são muito bons, acima da média.
Com o tocar nas rádios dos singles “Wait And Bleed” e “Spit It out”, o grupo ganhou ainda mais espaço na mídia, porém o sucesso do Slipknot aconteceu em maior parte devido à boca-a-boca e a grande quantidade de shows. E na primavera americana de 2000, o álbum Slipknot (self-title) virou disco de platina, o primeiro disco platinado da Roadrunner, tornando a banda o ícone maior da gravadora.
Por causa do grande sucesso de seu disco homônimo, a segundo projeto do grupo era muitíssimo aguardada no meio musical. Porém, Iowa, o segundo disco do Slipknot, não agradou a todos e também não estreou em primeiro lugar na Billboard como esperado. Apesar de ter estreado em terceiro, e ter recebido criticas positivas por parte dos fãs, Iowa realmente não decolou. Depois de uma outra leva de shows e mais uma apresentação no Ozzfest, a banda deu um tempo em suas atividades para não causar muita superexposição, e também porque o grupo estava cansado das intermináveis tours. Durante esta folga do Slipknot, seus integrantes tiveram mais tempo para tocar seus projetos paralelos e atuar em outras áreas. O grupo criou seu próprio selo, a Maggot Recordings, e teve como primeira aquisição à banda Downthesun. Enquanto Jim Root e Mick Thompson trabalhavam em material solo, e Sid Wilson trabalhava debaixo do nome fantasia DJ Star Scream, Joey Jordison (atuando como guitarrista) trabalhava com um grupo chamado The Rejects e Corey Taylor iniciou uma banda intitulada Superego. Corey também contribuiu para a trilha sonora do blockbuster Homem-Aranha com uma canção solo, “Bother”. No verão americano de 2002, Joey se juntou ao guitarrista da banda Static-X, Tripp Eisner, para formar o Murderdolls. Corey na mesma época reformulou sua antiga banda, Stone Sour, e lançou um ótimo álbum, aclamado pela crítica e até por aqueles que odiavam o Slipknot.Porém o clima não era tão amistoso e fresco assim nas “férias” do grupo.Taylor afirmou no site oficial da banda que seus integrantes não se falavam há meses, e que seria melhor que cada um tomasse seu rumo.
No inicio de 2003, o Número 8 retirou suas palavras, e ainda por cima anunciou que um novo álbum do Slipknot estaria por vir. No meio do ano, os caras começaram a trabalhar com o fenomenal produtor Rick Rubin, considerado um dos melhores do ramo. No começo de 2004, o grupo fez uma tour preparatória para a Ozzfest e em Maio foi lançado o terceiro álbum da banda na Roadrunner, o muito prestigiado Vol. 3:The Subliminal Verses, considerado por muitos o melhor trabalho do grupo. Os caras ainda deram um “upgrade” nas máscaras, deixando-as mais futuristas. E então, novamente, o Slipknot seguiu sua rotina arrebatadora. Grandiosa tour e shows espetaculares por onde passam.
E finalmente em 2008 eles lançaram o tão esperado pelos “maggots” o álbum All Hope Is Gone, adorado pelos fãns, após mais de 3 anos parados, e que apesar de não ser muito “pesado” igual ao outros esse album conta com mais tons de thrash metal e mais tecnica por parte da banda. O CD atingiu 1º lugar de vendas em mais de 10 países do mundo na primeira semana de venda, e seu sucesso só fez aumentar. Agora com máscaras mudadas, novas roupas, novos instrumentos, novas mentalidades, a banda promete que esse não esta nem perto do fim da banda ! Que próximos trabalhos virão, então o que resta aos “maggots” é esperar, mas enquanto isso, escutar suas exelentes músicas já existentes.

Sid Wilson - DJ
Joey Jordison - bateria
Paul Gray - Baixo
Chris Fehn - Percussão e Vocal de apoio
James Root - Guitarra
Craig Jones - Sampler e Teclado (música)
Shawn Crahan - Percussão e Vocal de apoio
Mick Thomson - Guitarra
Corey Taylor - Vocal

Biografia: In Flames

O In Flames é uma das principais bandas da vertente mais melódica do death metal. Esse estilo de tem chamado bastante atenção nos últimos tempos, e vem produzindo outras ótimas bandas como Dark Tranquility e At the Gates. São músicas pesadas e agressivas, com vocais típicos do death/black metal, ao mesmo tempo que possuem guitarras com riffs e solos típicos do metal melódico. O In Flames é também parte da nova geração de bandas que estão surgindo na Europa, revitalizando o cenário metálico nesse final de milênio.

O embrião do In Flames apareceu em Gothenburg, na Suécia, em 1990. Ainda sem um nome definitivo, a banda mudou o seu line-up algumas vezes e em agosto de 1993 gravou suas primeiras músicas, já com o nome de In Flames. Foram três canções (In Flames, Upon na Oaken Throne e Clad in Shadows) gravadas no Studio Friedman, e que fizeram parte de um disco promocional chamado Promo’93. Logo depois, o selo sueco Wrong Again Records se interessou pelo trabalho da banda, e, ainda em 1993, assinaram contrato.

Assim, em dezembro de 1993, o In Flames volta ao Studio Friedman para gravar seu primeiro álbum. O resultado é o disco Lunar Strain, lançado em agosto de 1994. O line-up da banda era: Jesper Stromblad (guitarras e bateria), Johan Larsson (baixo), Carl Naslund (guitarra), Mikael Stanne (vocal) e Glenn Ljungstrom (guitarra). O disco possui 10 excelentes músicas (entre elas, estão aquelas gravadas para o disco Promo’93), com muito peso e melodia. Ficam claras algumas influências clássicas – como o folk, estilo típico da região – que dão ao trabalho um toque especial. Ouvimos também algumas faixas acústicas, vocais femininos e violinos. O destaque fica por conta de Hargalaten, uma música instrumental que mistura guitarras melódicas com violinos e influência folk.

Em dezembro de 1994 a banda grava mais 4 músicas, que foram lançadas mais tarde, em setembro de 1995, em um mini álbum chamado Subterranean. Além dessas 4 novas músicas, o disco contém uma outra faixa inédita, totalizando assim 5 músicas. Nesse mesmo ano, sai uma versão japonesa especial de Lunar Strain, contendo alguma das faixas de Subterranen como faixas-bônus.

No final de 1995, o In Flames entra em estúdio para gravar seu terceiro álbum. A banda já contava com o vocalista Anders Friden (ex-Dark Tranquility e Ceremonial Oath), que entrara no lugar de Mikael Stanne (que acabou indo mais tarde pro Dark Tranquility). Assim, em 1996, é lançado o álbum The Jester Race. É um outro excelente trabalho, que faz aumentar cada vez mais o prestígio e o número de fãs do In Flames. No final do ano a banda participa de um festival ao lado de nomes como Samael, Kreatar e Grip Inc.

Em outubro de 1997, o In Flames lança um álbum chamado Black-Ash Inheritance. O atrativo principal desse lançamento é o formato do disco, que é diferente dos discos redondos tradicionais. Ele possui 3 faixas de estúdio e uma outra gravada ao vivo.

Ainda em 1997, a banda volta ao Studio Friedman para gravar seu 5º disco. Lançado em novembro de 1997, Whoracle é considerado por muitos como o melhor álbum do In Flames. É nesse disco que está a maravilhosa música Jotun, uma das melhores já gravadas pelo In Flames. Outro destaque é a última faixa, Whoracle, que é totalmente acústica.

Logo depois da gravação de Whoracle, Johan Larsson e Glenn Ljungstrom deixam a banda. Em seus lugares, entram Peter Iwers e Niklas Engelin. Com o novo line-up o grupo parte para uma mini turnê de divulgação do novo disco ao lado do DIMMU BORGIR (apenas na Europa), e depois vai ao Japão, onde é muito bem recebido. Mas Niklas não fica muito tempo, pois não consegue dividir o seu tempo entre o In Flames e o Gardenian, sua outra banda. Bjorn Gellote, que tocou guitarra e bateria no disco Whoracle, assume apenas a guitarra da banda, e Daniel Sversson (ex-Sacrilege) é convocado para a bateria.

Com esse novo line-up, a banda lança em 1999 mais um excelente disco, chamado Colony. Algumas faixas se tornam clássicas imediatamente, como Scom e Embody The Invisible. O estilo que o In Flames ajudou a cirar continua intacto e ainda melhor, ou seja, vocais e riffs de guitarras pesados e agressivos, com equilibradas pitadas de melodia, tudo muito equilibrado.

O sucessor de Colony começa a ser preparado pela banda ao final da turnê de divulgação deste último disco, e é lançado na metade de 2000. Clayman é bastante elogiado pela imprensa, e o In Flames escreve definitivamente seu nome na lista de bandas de metal mais importantes da década de 90. Seu estilo bastante particular continua arrebanhando cada vez mais fãs, sejam estes originalmente fãs de metal extremo ou das vertentes mais acessíveis do metal. Clayman, a exemplo dos discos anteriores do In Flames, une harmoniosamente as características desses dois estilos.